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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Segunda Revolução Industrial séc. XIX


Foi marcada por intenso desenvolvimento e um surto de invenções, principalmente na maior potência econômica da época, a Inglaterra, e sua principal concorrente, a Alemanha.

O aço substituiu o ferro na construção de máquinas, ao mesmo tempo que o uso de ferrovias e de navios a vapor revolucionou o transporte de mercadorias. A descoberta da energia elétrica data desta época, como a descoberta de novas utilidades para o petróleo.


O desenvolvimento também foi sentido na medicina, mais especificamente na área da patologia - os diagnósticos tornaram-se mais precisos e as medicações mais eficientes, o que provocou a queda nas taxas de mortalidade dos europeus. Além disso, o desenvolvimento técnico da agricultura deslocou parte significativa da mão-de-obra agrária para a atividade industrial.

As várias transformações tecnológicas não saíram barato e acabaram por elevar os custos de produção. O capital monopolista, então, ganhou força, manifestando-se pela forma de trustes (empresas que abrem mão de sua independência para constituir uma única e dominar o mercado) e cartéis (quando empresas do mesmo ramo, a fim de evitar o desgaste da concorrência, "combinam" entre si o preço dos produtos. A prática é, na teoria, proibida no Brasil).


Outra característica da 2ª Revolução Industrial foi a profissionalização da gestão das empresas e a experiência realizada por Henry Ford na fabricação de automóveis. A experiência fordista tinha como objetivo a produção em massa - era estabelecida uma linha de produção de várias peças idênticas que, ao passarem pelas esteiras, seriam montadas. O próprio trabalhador se tornava parte da engrenagem, repetindo os mesmos movimentos várias vezes ao dia, como se também fosse uma máquina. 

Todos concordam que o progresso técnico e a concentração do capital aumentou, certo? Só que havia um porém. A massa salarial dos trabalhadores não cresceu na mesma proporção. Sendo assim, quem consumiria estes produtos? Sem falar que com o progresso técnico foi diminuída a mão-de-obra necessária para a realização de certas tarefas, o que resultou em desemprego. A população, que só crescia, era obrigada a emigrar.

A solução que os europeus encontraram para essa situação foi o Neocolonialismo e o Imperialismo, temas de uma outra postagem.

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