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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Guerra Civil Espanhola (1936-1939)


Os regimes totalitários da Alemanha e da Itália teriam participação fundamental na Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Em 1935, uma frente que agrupava liberalistas e social-democratas ganhou as eleições. Setores conservadores como a Igreja Católica, o exército e a burguesia, por exemplo, simpatizavam com um partido de cunho fascista, a Falange.

Apoiado pelos setores conservadores e liderados pelos generais Emílio Mola e Francisco Franco, eclode na Espanha uma conspiração militar contra o governo que acaba por dividir o país em duas áreas, a dos franquistas (falangistas) e a dos republicanos, que se enfrentam na guerra civil.

A Alemanha e a Itália prestaram apoio militar aos franquistas, que já não mais se comparavam aos republicanos. Mesmo com as Brigadas Internacionais, formadas por voluntários de vários países que resolveram apoiar o lado republicano, o bombardeio de Guernica é só um exemplo da disparidade de forças. Ao término da guerra, vencida pelos franquistas, um regime totalitário foi instalado na Espanha. O confronto acabou por aproximar os regimes totalitários da Itália e da Alemanha, que já tinha um acordo com o Japão. Em 1938, formalizava-se o Eixo Berlim-Roma-Tóquio, uma aliança militar entre os três países.

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