Juscelino Kubitschek vinha para implementar “50 anos em 5”,
ou seja, seu “Plano de Metas”
(indústria, energia, transporte, educação, alimentação) falava em recuperar o
tempo perdido e levar o Brasil à modernidade. O período foi marcado por
expansão industrial aberta aos capitais estrangeiros; o Brasil se abriu para as
multinacionais, formando fortes parques industriais. Paralelamente, o plano
previa a construção de uma estrutura adequada para um país industrial, como a
abertura de novas estradas, que comportassem o amplo consumo e uso de automóveis.
A construção de uma nova capital, Brasília, contribuiu para garantir emprego
aos trabalhadores não especializados.
JK governou por meio de negociações, mais amigável aos
setores conservadores, chegando a fechar sindicatos “rebeldes”. Mas, mesmo com o sucesso de sua política
desenvolvimentista, enfrentou fantasmas que vêm desde a redemocratização:
dívida externa e inflação. O preço do café estava em queda no mercado
internacional, o que agravava as condições das balanças de pagamento,
aumentando a dívida, obrigando o governo a recorrer a empréstimos externos.
Apesar de ter infectado o Brasil com o vírus da dependência
externa, os anos de JK no poder ficaram marcados pelo otimismo e esperança a
nível único na história brasileira. Anos lembrados como Anos dourados, que
apresentavam um clima de liberdade raro; impulsionado pela vitória da Copa do
Mundo de 1958, o povo via seu país como capaz de grandes realizações, a nova
capital como símbolo de ruptura com o arcaísmo e o movimento musical Bossa
Nova, atestado da nova sociedade urbana, entre o progresso cultural e a
realidade brasileira.
Próximo governo: Governo Pré-Ditadura
Governo anterior: Café Filho/Getúlio Vargas
Próximo governo: Governo Pré-Ditadura
Governo anterior: Café Filho/Getúlio Vargas
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