A UDN buscava alternativa à aliança PSD/PTB, obtendo com o
político de ascensão meteórica Jânio Quadros. Como as eleições para presidente
e vice ainda eram separadas, João Goulart, da velha aliança, foi eleito também.
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domingo, 16 de novembro de 2014
Brasil: Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961)
Juscelino Kubitschek vinha para implementar “50 anos em 5”,
ou seja, seu “Plano de Metas”
(indústria, energia, transporte, educação, alimentação) falava em recuperar o
tempo perdido e levar o Brasil à modernidade. O período foi marcado por
expansão industrial aberta aos capitais estrangeiros; o Brasil se abriu para as
multinacionais, formando fortes parques industriais. Paralelamente, o plano
previa a construção de uma estrutura adequada para um país industrial, como a
abertura de novas estradas, que comportassem o amplo consumo e uso de automóveis.
A construção de uma nova capital, Brasília, contribuiu para garantir emprego
aos trabalhadores não especializados.
Era Vargas: Segundo Governo (1951-1954)
As eleições de 1949 têm o mesmo cenário das anteriores: UDN (União Democrática Nacional, associada às elites) insistindo em militares e PSD (Partido Social-Democrático, associado às classes dominantes) em desconhecidos. Mas com o anúncio da
candidatura de Getúlio Vargas pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) o PSD abandona o próprio candidato e se coliga ao PTB. Com um empurrão do apoio do paulista Ademar de
Barros, líder do PSP, Vargas conquista a presidência mais uma vez, com 48% dos
votos.
Brasil: Governo Eurico Gaspar Dutra (1946-1951)
O fim da era Vargas, da 2ª Guerra Mundial
e o início da consequente Guerra Fria, foi um período no qual, não só no
Brasil, mas na América Latina, vidas foram afetadas pela bipolarização política
e pela transição de um modelo antes agroexportador para um modelo industrial e
urbano. A fórmula fascista "repressão política + paternalismo" foi
descreditada com a derrota nazifascista, e com o embate EUA X URSS, o Brasil
polarizava-se em nacionalismo econômico (associado à esquerda) e abertura o
para capital internacional (associado à direita).
Fim da Guerra Fria
Finalizando a série de postagens sobre a Guerra Fria, de 1945 a 1970, o mundo viveu um ciclo de prosperidade e inovações, motivada pela concorrência acirrada entre a economia norte-americana e a russa. Era certo que um dos lados, o capitalista ou socialista, uma hora ou outra iria ceder.
A partir da década de 1970 ambos os modelos econômicos entraram em crise. Nos EUA, o valor do que o país importou ultrapassou o valor que o país exportou e os gastos do governo superaram o valor que o mesmo arrecadava. A solução encontrada pelo governo americano foi desvalorizar o dólar em relação ao ouro e decretar a flutuação do valor do dólar determinada pelo mercado. A paridade dólar/ouro, decidida na Conferência de Bretton Woods, caiu por terra. A recessão norte-americana afetou os países capitalistas, que viram a situação piorar com o aumento do preço do petróleo, em 1973, episódio conhecido como Primeiro Choque do Petróleo.
Guerra Fria: Apartheid na África do Sul (1948-1994)
Apartheid
1. Significa segregar; termo africano que quer dizer separação;
2. s.m. Política de discriminação racial ou separação entre a raça branca e negra, propagada por uma minoria branca, durante grande parte do século XX, na África do Sul.
A fim de entender o que significou o regime do Apartheid em plena Guerra Fria, vamos estudar alguns eventos na África do Sul que o precederam.
Guerra Fria: Guerra da Coreia (1950-1953)
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Coreia ficou sob controle do Japão. Após a rendição do mesmo e a derrota do Eixo, a Coreia foi dividida em duas. A região norte ficou sob ocupação soviética e a região sul sob ocupação norte-americana, dando origem à Coreia do Norte e à Coreia do Sul.
Guerra Fria: Guerra do Vietnã (1955-1975)
Na década de 1950, os EUA intervieram nos conflitos ligados à independência da Indochina em relação à França. O Vietnã, que até 1954 obedecia às ordens de Paris, foi palco de um movimento socialista que provocou a divisão do Vietnã em comunista (Vietnã do Norte) e capitalista (Vietnã do Sul). Na Conferência de Genebra, em 1954, previu-se um acordo de reunificação do país através das eleições de 1956.
Guerra Fria: Ditadura na Argentina (1976-1983)
A segunda metade do século XX foi marcada pelo surgimento de governos ditatoriais pela América Latina. Os militares assumiam o poder através de um golpe de Estado e, devido ao período da Guerra Fria, justificavam suas políticas opressoras como estratégia para barrar os comunistas. Não à toa, os regimes ditatoriais foram apoiados pelos Estados Unidos, que viam na ditadura da extrema-direita uma forma de barrar o avanço do Comunismo pelas Américas.
Guerra Fria: Revolução Cubana (1959)
Cuba foi um dos países que, desde que teve sua independência formalmente reconhecida, esteve sob forte influência norte-americana. Em 1901, os Estados Unidos fizeram aprovar na Constituição cubana uma emenda constitucional chamada Emenda Platt, que dava ao governo norte-americano o direito de intervir militarmente em Cuba sempre que julgasse necessário. Cuba tinha tudo pra ser só mais um nas mãos dos Estados Unidos.
sábado, 1 de novembro de 2014
Guerra Fria: Contextualização
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